quarta-feira, 31 de agosto de 2011

doce de figo

  • Ingredientes
  • 1 kg de figos verdes
  • 1 kg de açúcar cristal
  • 1 l de água
  • Modo de Preparo
  1. Cozinhe os figos em água fervente por mais ou menos vinte minutos ou até ficarem macios
  2. Deixe esfriar, coloque num saco plástico e leve ao congelador por duas horas
  3. Retire do cingelador e lave - os em água corrente esfregando uns aos outros para retirar a pele
  4. Faça cortes em forma de cruz na parte de baixo e corte os cabinhos
  5. Leve ao fogo a água com o açúcar e deixe ferver até chegar ao ponto de fio
  6. Coloque os figos e cozinhe por mais 15 minutos
  7. Deixe esfriar e coloque numa compoteira

terça-feira, 30 de agosto de 2011

arroz d polvo



INGREDIENTES
Para cozer o polvo:
1 polvo grande
1/2 cebola descascada
2 grãos de pimenta
1 colher (chá) de sal

Para o arroz:
2 tomates
1 cebola média
2 dentes de alho
1 piri-piri seco
3 tirinhas de pimento vermelho
300g de arroz carolino
1 fio de azeite
100ml de vinho branco
2 pés de salsa
sal

PREPARAÇÃO
Cozer o polvo, congelado, na panela de pressão, em água, cebola, pimenta e sal, cerca de 20min. depois de levantar pressão. Desligar e deixar mais uns minutos, 10 min., dentro da panela fechada.
Retirar o polvo e colocar na tábua. Deixar arrefecer um pouco. Coar a água da cozedura e reservar..
Cortar o polvo em pedaços. Reservar.

Descascar os tomates e picá-los na tábua, bem como a cebola, os dentes de alho e o piri-piri. Colocar os ingredientes picados num tacho e levar ao lume. Assim que começar a ferver adicionar água quente que cubra o tomate e juntar as tiras de pimento. Deixar ferver até o tomate e o pimento estar macio.

Juntar o arroz lavado e mexer. Deixar secar um pouco, mexendo sempre.
Acrescentar só depois o fio de azeite e envolver bem. Assim que estiver novamente seco e a querer pegar adicionar o vinho e mexer para evaporar.

Juntar a água de cozer o polvo até que fique 2 dedos acima do arroz. Acrescentar a salsa e o polvo cortado, distribuindo-o por cima.
Assim que o caldo estiver a ferver reduzir o lume para o mínimo e deixar cozinhar 3min., tapado.
Mexer para verificar que não se pega ao fundo, se estiver seco juntar mais água do polvo ou apenas água quente, rectificar de sal.
Deixar cozinhar mais 5min. em lume baixo e desligar.

Retirar a salda e servir de seguida.

Rende para 4 pessoas.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Desligar o lume quando o arroz estiver quase no ponto, mas antes de estar, pois enquanto espera uns minutos acaba de cozer.

mexidos/formigos


SÁBADO, 16 DE JANEIRO DE 2010

WAFFLES LÊVEDOS DE MANTEIGA

Diferentes dos tradicionais waffles de massa quebradiça, com fermento químico (Royal), esteswaffles levedam com fermento biológico (padeiro) pelo que a massa se torna mais elástica.
Chamei-lhes lêvedos, porque levedam é óbvio, mas ficam algo parecidos com os Bolos Lêvedos Açorianos.

São óptimos quentes e melhores ainda frios.Esta receita resulta de uma longa experimentação até obter uma massa fácil de trabalhar mas ao mesmo saborosa e que não abuse da gordura e açúcar.
A quantidade de açúcar é reduzida pelo que também podem ser alternativa para o pequeno-
almoço ou lanche da manhã.

Inúmeras variações de sabor tenho experimentado sempre com a mesma massa e sempre com sucesso. Uso a MFP para os amassar mas obviamente podem ser feitos à mão.
Em vez de os fazer enchendo toda a forma de waffles, como os tradicionais quadrangulares (uma vez que a massa é líquida) estes, faço-os moldando pequenas bolas que não encham a totalidade da forma.

Fiz assim...

WAFFLES LÊVEDOS DE MANTEIGA


INGREDIENTES
100ml de leite morno
1 colher (chá) de fermento biológico
75g de açúcar
1 ovo
1 colher (chá) de essência de baunilha
300g de farinha
75g de manteiga derretida

PREPARAÇÃO
Na cuba da MFP colocar os ingredientes pela ordem mencionada. Seleccionar o programa de massas lêvedas e deixar até ao fim.
Retirar a massa da cuba e dividir em 14 pequenas bolas de massa.
Aquecer bem a máquina de waffles e colocar uma bola em cada local de waffle. Deixar assar até dourar.
Retirar e deixar arrefecer numa grelha.


Variação da massa Waffles com farinha custard e cristais de açúcar

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Quando as bolachas ou neste caso waffles são de manteiga, prefiro usar esta a qualquer outra gordura;
- Variações - juntar aos ingredientes iniciais da massa uma das seguintes sugestões:
- 2 colheres (sopa) de farinha custard, eliminando a essência de baunilha e 2 das colheres de farinha;
- 1 colher (sopa) de raspas de laranja/limão;
- 2 colheres (sopa) de açúcar em cristais adicionadas depois de ter levedado. Amassar e deixar repousar um pouco mais;
- 1 colher (sopa) de whisky ou licor de laranja;
- 1 colher (chá) de canela moída ou erva-doce em grão.

SEGUNDA-FEIRA, 11 DE JANEIRO DE 2010

FOLHADOS DE CACHORRO QUENTE

Salgadinhos muito fáceis e rápidos de fazer.

Para festas de aniversário, lanches ou refeições partilhadas.
Já há algum tempo tinha apresentado os Folhados de Salsicha, agora essa sugestão fica renovada com a inclusão de molho de tomate em vez de ketchup e com mostarda a decorar.

Fiz assim...

FOLHADOS DE CACHORRO QUENTE


INGREDIENTES
2 rolos de massa folhada fresca rectangular ou redonda
mostarda
19 salsichas

Para o molho:
1 lata de tomate pelado
1 fio de azeite
1 colher (chá) de orégãos secos
sal
pimenta

PREPARAÇÃO
Pré-aquecer o forno a 220ºC.
Preparar o molho colocando numa caçarola o tomate pelado e triturar rapidamente com a varinha mágica.
Levar ao lume e juntar o azeite, os orégãos, sal e pimenta moída.
Deixar ferver uns minutos para engrossar.
Desenrolar a massa folhada e cobrir com parte do molho de tomate. Dispor as salsichas.
Desenrolar o outro rolo de massa folhada e cortar com o rolo próprio para fazer a decoração. Com cuidado dispor sobre as salsichas, esticando um pouco a massa para abrir os cortes, mas não em demasia.
Com os dedos de lado passar entre as salsichas para marcar a sua posição e facilitar o corte posterior.
Cobrir a superfície com fios de mostarda e levar ao forno quente, 200ºC, até ficar dourado.

Retirar do forno deixar arrefecer um pouco e com o disco cortador de pizzas ou com uma faca grande cortar em tiras entre as salsichas.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Ao elaborar o molho não triturar em demasia, pois a cor vermelha do tomate perde-se, triturar apenas para desfazer a maioria do tomate;
- O molho de tomate que sobrar pode ser guardado no frigorífico ou congelador para usar empizzas ou outra utilização;
- A massa folhada rectangular é mais prática nesta utilização, mas como por vezes encontramos outras marcas em promoção aqui fica a sugestão com o formato redondo;
-Se a massa folhada decorada que se põe por cima for muito esticada, irá sobrar massa desnecessariamente, por isso esticar apenas o suficiente.

QUARTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2010

ANTIPASTO DE BERINGELA E PIMENTO

Gosto da beringela panada e frita, recheada e assada ou grelhada.
Combina muito bem com tempero de azeite e alho.
Nesta entrada juntei um outro sabor que acho divino na cozinha, o pimento.

Simples e prática de se fazer. A beringela e o pimento são grelhados com antecedência e mantidos em azeite. Preserva-se muito tempo, no frigorífico, apesar do azeite coalhar com o frio, mas tirado algum tempo torna-se normal.

Acompanha-se com uma torrada barrada com manteiga de alho e ervas ou simplesmente passada com um dente de alho, sobre a qual se coloca a beringela e algum do seu azeite, em jeito debruschetta.

Fiz assim...

ANTIPASTO DE BERINGELA E PIMENTO


INGREDIENTES
1 beringela roxa ou riscada
1 pimento vermelho
2 partes de azeite
1 parte de vinagre
2 dentes de alho
sal

PREPARAÇÃO
Lavar a beringela, descascar a quase totalidade da casca, em tiras, com o descascador de cenouras. Cortar a beringela longitudinalmente (no sentido do comprimento) em fatias com 0.5cm de espessura.
Aquecer uma grelha/chapa de carne e colocar as fatias de beringela, virando-as de vez em quando, até estarem macias, translúcidas, sem partes rijas, mas sem deixar queimar. Cortar as fatias ao meio ou em 3 parte e reservar.
Lavar o pimento, abrir e retirar as sementes. Cortar em formato plano e levar a grelhar com a pele para baixo, até esta estar levemente queimada. Retirar o pimento, abafar um pouco e retirar a pele. Cortar em pedaços mais pequenos.
Juntar numa taça à beringela e ao pimento grelhados, entremeados, o azeite e o vinagre batidos em vinagrete e os dentes de alho levemente picados.


NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Outros aromas podem ser adicionados ao azeite, dependendo do gosto de cada um;
- A quantidade de azeite depende do tamanho da taça que for usada, deve haver azeite suficiente para chegar à última camada. Quando se acabar com este antipasto, o azeite pode ser reaproveitado para temperar uma salada convencional, pois é muito aromático. Para evitar usar azeite a mais, as camadas de beringela devem estar bem preenchidas.

SÁBADO, 2 DE JANEIRO DE 2010

SAPATEIRA RECHEADA / PATÊ DE SAPATEIRA

Para uma entrada onde também há camarões cozidos ou al ajillo, um patê de sapateira combina muito bem, com mini-tostas a acompanhar e as pinças e patas partidas com o martelo.

Esta é a forma que gosto de rechear a sapateira, muitas outras formas há, com algumas variações de ingredientes e o facto de se levar ao forno a gratinar ou não. Como faço com algumas horas de antecedência, porque nestes dias especiais não há tempo a perder, mantenho o patê num recipiente fechado no frigorífico. Na altura de servir é só rechear a carapaça e levar à mesa, por isso não costumo gratinar.

Para escolher a sapateira, uso congelada já cozida e de tamanho médio, 600-800g ou grande, +800g.

Fiz assim...

SAPATEIRA RECHEADA / PATÊ DE SAPATEIRA


INGREDIENTES
1 sapateira (+/- 800g)
1 ovo cozido
2 colheres (sopa) de pickles (cenoura, couve-flor, pimento)
1 colher (chá) de mostarda de dijon
1 colher (chá) de ketchup
1 gota de picante (opcional)
1 colher (chá) de whisky
1dl de cerveja
1 colher (sopa) de pão ralado
4 colheres (sopa) de maionese
pimenta moída

PREPARAÇÃO
Descongelar a sapateira, da noite para o dia, dentro da própria embalagem.

Começar por retirar as patas e as pinças da sapateira, uma a uma, torcendo-as ligeiramente na base.
Abrir a região central da sapateira puxando de trás para a frente.
Da região central puxada, escolher as ovas cor de laranja. Reservar.
Do interior da carapaça escolher apenas as ovas e a parte carnuda branca. Reservar e eliminar tudo o resto.
Lavar a carapaça em água corrente, passando os dedos no interior para a limpar por completo de qualquer resíduo. Colocar a carapaça a escorrer.

Na taça do processador, liquidificador ou na picadora colocar as ovas, a carne branca, o ovo e ospickles. Picar. Ainda no processador ou já à mão, misturar a mostarda, o ketchup, o whisky e a cerveja. Envolver bem.

Juntar o pão ralado e a maionese. Misturar bem e manter no frigorífico.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Dependendo da quantidade desejada, podem-se fazer várias sapateiras ao mesmo tempo, multiplicando as quantidades dos ingredientes;
- Para fazer render um pouco mais o patê junta-se um pouco mais de cerveja e para não ficar muito líquido acrescenta-se mais 1 colher de pão ralado;
- Embora tenha colocado como opção o picante, não costumo usar;
- Se durante o período de rechear as sapateira ligar o forno por qualquer motivo, as carapaças podem secar um pouco mais no calor do forno desligado;
- Para gratinar, no fim de rechear a sapateira polvilhar com queijo ralado e levar ao grill quente do forno, apenas até dourar.

TERÇA-FEIRA, 29 DE DEZEMBRO DE 2009

MEXIDOS OU FORMIGOS

Mexidos ou também chamados de formigos, é uma sobremesa natalícia da região norte.
Mesmo sendo típica apenas da região norte, encontram-se várias formas de os fazer.

Regra geral inicia-se este doce com uma calda de açúcar à qual se adiciona o ingrediente principal, o pão, duro, claro está, aproveitamento. O mel e a canela dão calor ao doce que é comido na estação fria. Os pinhões e as amêndoas lembram aldeia e o vinho do Porto aroma desta região.

Depois há variações com e sem amêndoa picada e sobretudo com e sem frutas cristalizadas. Apresento a versão que mais gosto e que me parece ser a mais genuína, mas cada cabeça sua sentença!
Há receitas também onde as passas fazem parte do próprio doce, opto por esta versão também, para quem não gosta de passas/sultanas, as possa retirar facilmente e saborear a sobremesa. Nalgumas zonas o pão pode ser susbstituído por pão-de-ló endurecido.

Baseei-me na receita da revista "Doces Momentos" do açúcar Sores e Sidul de 2002.

E com estes Mexidos desejo umas Boas Festas a todos os que por aqui passam.

Fiz assim...

MEXIDOS OU FORMIGOS

INGREDIENTES
250g de açúcar amarelo
50ml de água
1 pau de canela
250g de pão com 3 dias
125g de miolo de amêndoa picada
1 cálice de vinho do Porto
4 colheres (sopa) de mel
5 gemas
75g de manteiga

PREPARAÇÃO
Partir o pão em pedaços pequenos de demolhar em água que o cubra, numa taça, durante 20min..

Numa caçarola levar ao lume o açúcar, a água e o pau de canela, deixando ferver 3min..
Introduzir o pão escorrido, o vinho do Porto, a amêndoa e o mel. Deixar ferver uns minutos, mexendo bem para desfazer o pão. Retirar do lume e eliminar o pau de canela.

À parte, bater as gemas e juntar à mistura anterior, parcialmente arrefecida. Mexer bem e levar ao lume para cozer uns minutos.
Juntar a manteiga e mexer.

Verter para um prato ou travessa e guarnecer com os pinhões, passas e canela em pó.

NOTAS, MAS NÃO MENOS IMPORTANTES
- Durante a cozedura se a mistura estiver muito seca, juntar um pouco mais de vinho do Porto ou água;
- O pau de canela pode ser substituído por 1 gota, apenas 1 gota de essência de canela. A canela em pó fica apenas para polvilhar por cima, uma vez que na massa escurece-a.